Aeroporto, Aeroportos no Brasil e no Mundo

Aeroporto, Aeroportos no Brasil e no Mundo

Aeroporto, Aeroportos no Brasil e no Mundo
Aeroporto Internacional de Brasília

Os aeroportos são áreas destinadas à chegada, partida, movimento e serviços de aviões, varia desde uma simples faixa de pouso aberta no meio da mata até os modernos aeroportos internacionais, com enormes pistas, pátios, estações de passageiros e edifícios destinados aos serviços de proteção dos voos.

Principal porta de entrada para as grandes cidades do mundo, os aeroportos evoluíram bastante desde as estreitas pistas de terra de onde partiram os pioneiros da aviação às atuais instalações, de grande porte e complexidade.

A utilidade dos aeroportos é em parte determinada por sua conveniente localização, que não deve ser nem muito próxima nem muito distante dos centros urbanos. Enquanto outros terminais de transporte, como estações ferroviárias, rodoviárias e portos, são construídos em zonas relativamente centrais das cidades, os aeroportos, que exigem amplas áreas e um mínimo de obstáculos em torno das pistas e instalações, requerem locais mais afastados.

Estrutura e distribuição. Um aeroporto compreende diversos setores, cuja disposição espacial está sujeita a numerosas possibilidades de variação, de acordo com o local onde se encontra instalado. São eles a área de pouso; as edificações destinadas à movimentação de passageiros e mercadorias; uma zona anexa para o tráfego e complexos industriais; e a torre de controle.

O tamanho e o número de pistas de pouso e decolagem devem ser adequados ao volume de tráfego previsto, ao tipo de aeronaves que irão utilizar as instalações e às condições meteorológicas do local. Quanto ao material utilizado na construção das pistas, é desejável que apresente resistência à abrasão e boa aderência, de forma a causar o menor dano possível tanto às rodas dos aviões quanto ao próprio pavimento. Nos grandes aeroportos, as pistas são de concreto, com cerca de quarenta centímetros de espessura.

As pistas de pouso e decolagem, que se distinguem daquelas destinadas à circulação dos aviões, apresentam códigos de sinalização: os diurnos são constituídos por marcos numerados, ao passo que os noturnos utilizam sinais luminosos. Sua principal função é fornecer claramente aos pilotos a localização das aeronaves que circulam nas pistas.

Os terminais de passageiros e carga dispõem de zonas de serviço ao público, com restaurantes, farmácia, bancos e demais facilidades, e também de áreas de acesso restrito aos funcionários técnicos e administrativos, responsáveis pela organização das atividades realizadas no setor. Os espaços de uso industrial, situados nas proximidades dos terminais aéreos, englobam o conjunto de instalações necessárias à manutenção dos aviões, ao transporte e armazenamento de equipamentos, ao estacionamento dos veículos auxiliares, além de várias outras tarefas essenciais ao bom funcionamento do aeroporto.

A torre de controle, centro nevrálgico do aeroporto, é o local onde os responsáveis pela rede de telecomunicações e orientação regulam a navegação das aeronaves nas pistas e no espaço aéreo próximo ao terminal. Divide-se em três seções básicas: uma área de vigilância visual, de onde se regula o estado das pistas e o número de aeronaves que nelas circulam; uma área técnica, responsável pela transmissão de instruções de voo às tripulações; e uma área de controle de voos.

Em boas condições de visibilidade, as operações de aterrissagem são controladas por meio de comunicação, por rádio, com a tripulação dos aviões. Já durante a noite ou quando a situação meteorológica é desfavorável, essas operações são realizadas automaticamente pela torre de controle. Em terra, a tripulação depende totalmente do auxílio dos técnicos da torre, uma vez que só eles possuem as informações relativas à situação das aeronaves e das pistas.

Padronização dos aeroportos. Na construção de aeroportos novos e ampliação de antigos, os países que integram a Organização de Aviação Civil Internacional (OACI) têm procurado seguir as recomendações contidas no Anexo 14 (e suas emendas) ao Convênio de Aviação Civil Internacional (Chicago, 1944), mesmo quando não se destinam ao tráfego internacional. Com a padronização das várias características físicas, da sinalização de obstáculos, das ajudas visuais terrestres e demais instalações, necessárias em todos os aeródromos, a OACI visa tornar mais segura, fácil e eficiente a operação das aeronaves dedicadas à navegação aérea internacional.

Entre os principais aeroportos do mundo incluem-se o aeroporto O'Hare, em Chicago; o de Frankfurt; o Charles de Gaulle e o Orly, em Paris; o Kloten, em Zurique; o Schipol, em Amsterdam; o John F. Kennedy, em Nova York; o Sheremetievo, em Moscou; o Heathrow, em Londres; o Internacional de Tóquio; o Internacional do Rio de Janeiro; e o de Ezeiza, em Buenos Aires.

Aeroportos no Brasil. Cabe à Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária), estatal vinculada ao Ministério da Aeronáutica, a implantação, administração e operação dos aeroportos brasileiros. Entre os mais de sessenta aeroportos comerciais gerenciados pela Infraero no início da década de 1990, os mais importantes, pela concentração do movimento de entrada e saída do país, localizavam-se nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Porto Alegre, Campinas, Foz do Iguaçu, Belo Horizonte e Manaus.

No Brasil, como em todos os outros países de grande extensão territorial, além dos aeroportos dotados dos requisitos estabelecidos no Anexo 14 já referido, encontram-se muitos outros cujas características não se enquadram nas recomendações da OACI, principalmente quanto ao mínimo de 900m de comprimento das pistas de pouso e decolagem, mas que desempenham importante papel no desenvolvimento socioeconômico das regiões onde se localizam. O mínimo exigido desses aeroportos é que tenham superfície plana e dura, sinalização diurna e indicador de vento. E que sejam cercados, de fácil acesso e enxutos.

Os aeródromos brasileiros, segundo classificação do Ministério da Aeronáutica, poderão ser públicos ou privados, e de utilização restrita, quando sua utilização depende de autorização do órgão que o administra, ou transitória, quando é destinado a utilização provisória. Dividem-se ainda em de interesse nacional (os situados nas capitais ou no Distrito Federal, os internacionais, os de grande importância política ou sociocultural e de interligação de áreas geoeconômicas, e os de uso militar); de interesse regional (os situados em regiões de destacado nível de desenvolvimento ou que desempenham papel significativo nas ligações com os grandes centros); de interesse local (comunitários, utilizados em princípio por aeronaves leves).

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