Alfaiates | A Luta Pela Liberdade

Em 1798 foi fundada em Salvador uma sociedade cujo os integrantes dedicavam-se à tradução de textos de Rousseau e outros filósofos, divulgando ativamente os ideais republicanos na Bahia. Apesar de seu caráter secreto, essa sociedade estendeu sua influência para além do círculo das elites ilustradas, atingindo as camadas médias e pobres, inclusive escravos da população baiana. A amplitude dessa influência se explica pela profunda crise econômica e social por que passava Salvador no final do século XVIII. Quando apareceram os manifestos, o Governador deu ordem para a devassa, ou seja, para que se fizessem investigações e prisões. Aguilar Pantoja, havia traduzido livros franceses e trechos de Rousseau, ao seu lado Agripino Barata, que representa um dos intelectuais no movimento. A liderança dos setores urbanos mais pobres cabia ao soldado mulato Lucas Dantas, pertencente ao batalhão das milícias. A conjuração estendia-se dos escalões superiores aos estratos mais baixos da sociedade colonial. O sistema colonial absolutista era condenado e pregava-se a necessidade de um levante que proclamasse a República e a Abolição, abrisse os portos brasileiros ao comercio mundial e pusesse fim às discriminações entre negros e brancos e a todos os privilégios existentes, garantindo-se a liberdade para desenvolver a industria e o comércio. Muitos pretos e mulatos foram condenados à morte, pela forca, seguida de esquartejamento no dia 8 de novembro de 1799.
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