As Revoluções Liberais na Europa de 1830 e 1848
A dinastia Bourbon foi restaurada na França com a coroação de Luís XVIII. A burguesia aceitou a volta da monarquia, uma vez que o rei propunha garantir as conquistas sociais, jurídicas e econômicas da Revolução. Jurou a Constituição de 1814, garantindo as liberdades essenciais e as igualdades civis. Luís XVIII, apelidado de “bonachão”, fez um governo moderado.
A nobreza “emigrada”, tendo voltado, advogava a recuperação dos antigos privilégios e a posse dos bens perdidos durante a revolução. Desencadeou o Terror Branco contra os republicanos e pressionou para a aprovação de leis repressivas. Milhares de cidadãos foram presos e muitos intelectuais deixaram a França.
Porém, a prosperidade econômica trouxe a paz interna, que durou até o assassinato o duque de Berry, filho de Carlos, sobrinho do rei. Seguiu-se uma nova onda repressiva. Em 1824 Luís XVIII faleceu, e seu irmão, Carlos X, pai do duque assassinado, sucedeu-o.
O novo monarca era absolutista e reacionário. Suprimiu as liberdades individuais, impondo a pena de morte aos que atacassem o clero ou as instituições. A repressão política levou à uma nova revolução, em 1830. A população parisiense, liberal e republicana, saiu às ruas e ergueu barricadas contra o governo, mas as tropas aderiram ao povo. Com a queda de Carlos X e do absolutismo, ficava evidente que a Santa Aliança não tinha condições de manter a velha ordem nem capacidade intervencionista. Uma das conseqüências foi a Bélgica se separar da Holanda.
Luís Filipe, da família Orléans, mas ligado à burguesia, era o novo rei da França. Preocupou-se com a manutenção da ordem e da propriedade. Foram restabelecidas as garantias individuais e constitucionais. Mas o quadro político era complexo. Havia os bonapartistas, liderados pelo sobrinho de Napoleão, Luís Bonaparte; os republicanos, contrários ao governo; e os legitimistas, adeptos do absolutismo.
Luís Filipe, da família Orléans, mas ligado à burguesia, era o novo rei da França. Preocupou-se com a manutenção da ordem e da propriedade. Foram restabelecidas as garantias individuais e constitucionais. Mas o quadro político era complexo. Havia os bonapartistas, liderados pelo sobrinho de Napoleão, Luís Bonaparte; os republicanos, contrários ao governo; e os legitimistas, adeptos do absolutismo.
A crise agrícola de 1848 trouxe de volta a fome, e com ela os conflitos de ruas e as barricadas. O palácio real foi invadido, enquanto o rei fugia para a Inglaterra. A segunda República foi proclamada, formando-se um governo provisório, com socialistas e republicanos.
Rapidamente a revolução de 1848 se espalhou pela Europa. Quando o Congresso de Viena estabeleceu as novas fronteiras, não houve respeito ao princípio das nacionalidades. Povos sem afinidades linguísticas, culturais e religiosas foram reunidos em um mesmo Estado. Por isso, a revolução de caráter liberal apresentava também um aspecto nacionalista.
Na Polônia, os nacionalistas tentaram se libertar do domínio russo. Na Itália e na Alemanha houve lutas pela unificação. Sociedades secretas divulgavam os ideais nacionalistas e de unificação sob a forma de regimes liberais. As reivindicações liberais ganharam corpo, em um movimento chamado “Primavera dos Povos”. A Revolução de 1848 motivou a queda final do absolutismo na Europa Ocidental, mas também estimulou o nacionalismo e o socialismo, que defendia uma profunda reforma social.
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Rapidamente a revolução de 1848 se espalhou pela Europa. Quando o Congresso de Viena estabeleceu as novas fronteiras, não houve respeito ao princípio das nacionalidades. Povos sem afinidades linguísticas, culturais e religiosas foram reunidos em um mesmo Estado. Por isso, a revolução de caráter liberal apresentava também um aspecto nacionalista.
Na Polônia, os nacionalistas tentaram se libertar do domínio russo. Na Itália e na Alemanha houve lutas pela unificação. Sociedades secretas divulgavam os ideais nacionalistas e de unificação sob a forma de regimes liberais. As reivindicações liberais ganharam corpo, em um movimento chamado “Primavera dos Povos”. A Revolução de 1848 motivou a queda final do absolutismo na Europa Ocidental, mas também estimulou o nacionalismo e o socialismo, que defendia uma profunda reforma social.
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