República Romana (de 459 a .C. a 31 a .C.)

De acordo com a tradição lendária, a monarquia teve fim em
Ao mesmo tempo, a cidade de Roma, após consolidar sua hegemonia sobre a liga das cidades do Lácio, passou a organizar lutas contra seus vizinhos, os volscos, équos e hérnicos. As lutas tinham inicialmente caráter defensivo, passando depois a um caráter nitidamente expansionista, visando o controle de toda a Itália meridional. A organização política sofreu transformações significativas. No lugar do rei passaram a existir dois magistrados eleitos por um ano, em tempo de pas – os cônsules -, com plena autoridade sobre os assuntos civis, militares e religiosos. Em caso de necessidade, como guerras, revoltas ou calamidades, os cônsules eram substituídos por um ditador, que teria poder absoluto pelo período de seis meses. Os romanos passaram a identificar a liberdade política com o governo eleito por tempo determinado.
Além dos cônsules, existiam outras instituições: o senado, a instituição mais poderosa da república romana e da qual só participavam os patrícios, e a assembleia popular, que também teve sua importância política aumentada, pois, de simples órgão que registrava os editos reais, passou a votar as questões que lhe eram apresentadas pelos cônsules; mas nunca chegou a Ter os mesmos poderes que as assembléias das cidades-estados gregas.