Gabão | Aspectos Geográficos e Socioeconômicos do Gabão

Gabão | Aspectos Geográficos e Socioeconômicos do Gabão


Geografia: Área: 267.667 km². Hora local: +4h. Clima: equatorial. Capital: Libreville. Cidades: Libreville (620.000), Port-Gentil (90.000), Franceville (35.000).

População: 1,8 milhão; nacionalidade: gabonesa; composição: fangues 35,5%, mepongues 15,1%, mebedes 14,2%, bapunus 11,5%, outros 23,7%. Idiomas: francês (oficial), fang, banto. Religião: cristianismo 90,6% (católicos 60,8%, protestantes 19%, independentes 14,7%, outros 2,7% - dupla filiação 6,6%), islamismo 4,6%, outras 3,7%, sem religião e ateísmo 1,2%.

Relações Exteriores: Organizações: Banco Mundial, FMI, OMC, ONU, UA. Embaixada: Tel. (61) 248-3536, fax (61) 248-2241 – Brasília (DF); e-mail: mgabao@terra.com.br.

Governo: República com forma mista de governo. Div. administrativa: 9 províncias e 37 prefeituras. Presidente: Omar (Albert-Bernard) Bongo (PDG) (desde 1967, reeleito em 1973, 1979, 1986, 1993 e 1998). Partidos: Democrático Gabonês (PDG), União pelo Gabão (RPG), Gabonês do Progresso (PGP), Social-Democrata (PSD). Legislativo: bicameral – Senado, com 91 membros; Assembléia Nacional, com 120 membros. Constituição: 1991.

País quente e úmido no centro-oeste da África, o Gabão tem três quartos do território cobertos por florestas tropicais, onde vivem elefantes, leões e macacos. A nação possui uma das maiores rendas per capita do continente africano e atrai imigrantes de outras regiões. A extração de petróleo é a principal fonte de receita externa.

Gabão, Aspectos Geográficos e Socioeconômicos do Gabão

História do Gabão

Bandeira do GabãoOs portugueses chegam à região em 1472. Nos séculos seguintes, ingleses, franceses e holandeses buscam escravos, marfim e madeiras nobres no território. Logo se estabelece o tráfico de escravos, que atinge o apogeu no século XIX. Em 1842, a França ocupa permanentemente a região, transformando-a em colônia em 1886. O Gabão torna-se uma república em 1958 e declara a independência em 1960, tendo Leon M’Ba como primeiro presidente. Em 1964, um golpe militar depõe M’Ba, que retorna ao poder com a ajuda da França. Após sua morte, em 1967, o vice, Albert-Bernard Bongo, assume a Presidência e instaura regime de partido único. Em 1973, Bongo converte-se ao islamismo e adota o nome de Omar.

Eleições e fraudes - Uma onda de protestos, em 1989/1990, leva o regime a adotar o pluripartidarismo. O assassinato do líder oposicionista Joseph Rendjambe provoca uma revolta popular, e tropas da França desembarcam no país. Nas eleições pluripartidárias de 1990, o governo ganha a maioria na Assembleia. Em 1993, Bongo é reeleito, sob acusação de fraude. No ano seguinte, com mediação da França, a oposição reconhece o resultado.
Libreville, Capital do Gabão
Libreville, Capital do Gabão
Vírus ebola - Em 1996 e 1997, a Organização Mundial da Saúde (OMS) isola regiões do norte do país nas quais morreram quase 70 pessoas por causa do ebola, vírus altamente contagioso e mortífero que provoca febre hemorrágica. Em 1998, Bongo se reelege. Entre 1997 e 1999, investigações judiciais realizadas na França, na Suíça e nos Estados Unidos apontam Bongo, entre outros líderes africanos, como beneficiário de um esquema de corrupção patrocinado pela empresa petrolífera francesa Elf-Aquitaine. O presidente nega a acusação.

Nas eleições parlamentares de 2001, o governista Partido Democrático Gabonês conquista 86 das 120 cadeiras da Assembleia Nacional. Parte da oposição boicota o pleito. Novo surto de ebola surge em 2002, causando 53 mortes. Em 2003, a Constituição é modificada para permitir que o presidente se candidate à reeleição quantas vezes quiser. Em fevereiro de 2004, o Gabão é visitado por Hu Jintao, presidente chinês, e assina acordo que abre perspectivas de elevar a produção de petróleo.

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