República Centro Africana | Aspectos Geográficos e Socioeconômicos da República Centro Africana

República Centro Africana | Aspectos Geográficos e Socioeconômicos da República Centro Africana


Geografia – Área: 622.436 km². Hora local: +4h. Clima: equatorial (S) e tropical (centro e N). Capital: Bangui. Cidades: Bangui (620.000), Berbérati (53.000), Bouar (48.000), Bambari (47.000), Carnot (45.000).

População – 4,8 milhões; nacionalidade: centro-africana; composição: baias 34%, bandas 27%, mandiás 21%, sarás 10%, umbundus 4%, umbacas 3%, carês 1%. Idiomas: francês (oficial), sango. Religião: cristianismo 67,8% (sem filiação 23,3%, católicos 18,4%, protestantes 14,4%, outros 11,8%), islamismo 15,6%, crenças tradicionais 15,4%, sem religião 0,9%, bahaísmo 0,3%. Moeda: franco CFA.

Relações Exteriores – Organizações: Banco Mundial, FMI, OMC, ONU, UA. Embaixada: 1618, 22nd Street NW, Washington D.C. 20008, EUA.

Governo – República com forma mista de governo (ditadura desde 2003). Div. administrativa: 17 prefeituras. Partidos: Movimento de Libertação do Povo Centro-Africano (MLPC), União Democrática Centro-Africana (RDC), Frente Patriótica pelo Progresso (FPP). Legislativo: unicameral – Assembleia Nacional, com 109 membros (dissolvida em 2003). Constituição: suspensa desde 2003.

Sem saída para o mar, a República Centro-Africana ocupa um planalto coberto por savanas entre as bacias do rio Congo e do lago Chade. O norte e o leste são semidesérticos e abrigam reservas de animais selvagens. O sul, úmido e coberto por florestas tropicais, concentra a população. Existem 80 grupos étnicos, que falam uma língua comum, o sango. A nação exporta diamante, madeira, café e algodão. Secas periódicas e a falta de estrutura de transportes dificultam o progresso econômico.

REPÚBLICA CENTRO AFRICANA - ASPECTOS GEOGRÁFICOS E SOCIAIS DA REPÚBLICA CENTRO AFRICANA
História da República Centro Africana

Bandeira da República Centro AfricanaA região é confluência de rotas migratórias de vários grupos étnicos, sobretudo bantos. No fim do século XIX, expedições francesas entram no território, interessadas no comércio de borracha, marfim, algodão, café e diamante. Em 1905, a região se transforma na colônia Ubangui-Chari. Em 1910, com Gabão e Congo, forma a África Equatorial Francesa. A independência ocorre em 1960, com David Dacko na Presidência. Em dezembro de 1965, Dacko é deposto pelo primo, o coronel Jean Bédel Bokassa, que se proclama imperador em 1976. O nome do país muda para Império Centro-Africano. Dacko derruba Bokassa em 1979, e a nação retoma o nome de República Centro-Africana. Em 1981, Dacko é destituído pelo general André Kolingba. Em 1993, Ange-Félix Patassé, ex-primeiro-ministro e líder do Movimento de Libertação do Povo Centro-Africano (MLPC), vence a eleição presidencial.

Bangui, Capital da República Centro Africana
Força de paz – Rebeliões sociais, em 1996, levam à formação de um governo de união nacional, que não estabiliza a situação. Em 1998, a Organização das Nações Unidas (ONU) envia força de paz para garantir a estabilidade. Em setembro de 1999, Patassé é reeleito, mas as tensões sociais continuam. As tropas da ONU deixam o país em fevereiro de 2000.

Em 2001, uma tentativa de golpe de Estado degenera em conflitos, nos quais morrem pelo menos 300 pessoas, e mais de 50 mil fogem de Bangui. O presidente mantém o poder com a ajuda de tropas da Líbia. Novos conflitos eclodem quando Patassé afasta o general François Bozizé do comando do Exército e tenta prendê-lo por causa do golpe. Em 2002, Bozizé lidera nova tentativa de golpe.

Bozizé presidente - Em março de 2003, com Patassé em viagem ao exterior, Bozizé declara-se chefe de Estado e fecha o Parlamento. Em abril, o novo presidente institui um conselho consultivo de transição com 98 membros, encarregado de elaborar uma nova Constituição e de preparar eleições em até 30 meses. O banqueiro Célestin Gaombalet é indicado primeiro-ministro em dezembro. Em julho de 2004, o Fundo Monetário Internacional (FMI) concede uma ajuda "pós-conflito" de 8 milhões de dólares ao país, em apoio às reformas na economia. Bozizé mantém a perspectiva de eleições presidenciais em 2005, às quais poderá concorrer.


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