Guerra de Canudos em 1897

Depois de passar anos pregando pelo interior de Pernambuco, Sergipe e Bahia, Conselheiro reúne um grupo de seguidores e, em 1893, funda o arraial de Belo Monte, numa fazenda abandonada na região de Canudos, junto ao rio Vaza-Barris, na Bahia. Enquanto constrói a cidade e organiza o sistema de produção, baseado no trabalho coletivo, Conselheiro continua sua missão, na qual mistura a doutrina cristã à religiosidade popular. Proclama o início de uma nova era e convoca os fiéis a defender a monarquia. Endurece suas críticas à República e à Igreja Católica, recusa o pagamento de impostos e rejeita o casamento civil. Canudos, com cerca de 20 mil moradores, começa a ser visto não só como "arraial de fanáticos", mas também como perigoso reduto de rebeldes monarquistas que precisa ser eliminado. As duas primeiras expedições enviadas pelo governo baiano ao arraial, entre 1896 e 1897, fracassam completamente. De março a outubro de 1897, outras duas campanhas enviadas pelo governo federal e organizadas pelo Exército, a última com 6 mil homens e artilharia pesada, conseguem finalmente tomar e destruir Canudos. Junto com Conselheiro morrem milhares de combatentes, restando aproximadamente 400 prisioneiros, entre velhos, mulheres e crianças.

Depois de passar anos pregando pelo interior de Pernambuco, Sergipe e Bahia, Conselheiro reúne um grupo de seguidores e, em 1893, funda o arraial de Belo Monte, numa fazenda abandonada na região de Canudos, junto ao rio Vaza-Barris, na Bahia. Enquanto constrói a cidade e organiza o sistema de produção, baseado no trabalho coletivo, Conselheiro continua sua missão, na qual mistura a doutrina cristã à religiosidade popular. Proclama o início de uma nova era e convoca os fiéis a defender a monarquia. Endurece suas críticas à República e à Igreja Católica, recusa o pagamento de impostos e rejeita o casamento civil. Canudos, com cerca de 20 mil moradores, começa a ser visto não só como "arraial de fanáticos", mas também como perigoso reduto de rebeldes monarquistas que precisa ser eliminado. As duas primeiras expedições enviadas pelo governo baiano ao arraial, entre 1896 e 1897, fracassam completamente. De março a outubro de 1897, outras duas campanhas enviadas pelo governo federal e organizadas pelo Exército, a última com 6 mil homens e artilharia pesada, conseguem finalmente tomar e destruir Canudos. Junto com Conselheiro morrem milhares de combatentes, restando aproximadamente 400 prisioneiros, entre velhos, mulheres e crianças.
http://www-storia.blogspot.com.br/
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