Lua, Diâmetro e Massa da Lua

Lua, Diâmetro e Massa da Lua

Lua, Diâmetro e Massa da Lua
Distância da Terra: de 356.334 km (perigeu) a 406.610 km (apogeu)
Duração da órbita: 27 dias e 8 horas
Duração do dia lunar: 27 dias e 8 horas
Diâmetro: 3.476 km
Massa: 0,012 vezes a massa da Terra

É o único satélite natural da Terra, o corpo celeste que está mais próximo do nosso planeta e o único visitado pelo homem até hoje. Essa distância é variada: no perigeu, quando está mais perto, o afastamento é de 356.334 km; já no apogeu, em que está mais distante, é de 406.610 km. Em relação à Terra, sua massa é 81 vezes menor e seu diâmetro, de 3.476 km, 3,66 vezes inferior. Sem atmosfera, de superfície seca e bem acidentada, apresenta montanhas e crateras. Suas regiões planas são chamadas de mares.

Fases da Lua - A Lua não possui luz própria. Ela reflete a luz do Sol de modo diferente segundo a posição em que se encontra. Essas variações são chamadas de fases da Lua. A lua nova ocorre quando a Lua se interpõe entre a Terra e o Sol e a face voltada para a Terra fica totalmente escura. Em seguida surge uma região iluminada, que vai aumentando até chegar ao quarto crescente. A lua cheia acontece quando o disco lunar fica totalmente iluminado. Na sequência, a porção iluminada decresce até o quarto minguante. A partir daí, diminui novamente até chegar à lua nova, recomeçando o ciclo.

A evolução da Lua em torno do nosso planeta dura cerca de 27 dias e oito horas, o mesmo tempo que gasta para completar uma volta ao redor de seu próprio eixo (movimento de rotação). Por isso, o satélite apresenta sempre a mesma face voltada para a Terra, o que corresponde a 59% de sua superfície. A face oculta da Lua só foi revelada pelas fotografias emitidas pela sonda soviética Lunik 3, em 1959.

Água na Lua - Em dezembro de 1996 surge o primeiro indício da existência de água na Lua. Cientistas da Nasa anunciam que a sonda espacial Clementine teria captado sinais de um lago gelado situado na cratera de Aitkin, no pólo sul do satélite. O gelo teria surgido há 3 bilhões de anos, da colisão de um cometa com a Lua. Em junho, pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, publicam um estudo no qual contestam o resultado da análise das informações obtidas pela sonda. No Observatório de Arecibo, em Porto Rico, eles repetiram a experiência emitindo ondas de radar para o mesmo local da Lua onde havia sido identificado o suposto lago congelado. Em 2003, a observação foi repetida com mais precisão, em crateras de até 3 metros de profundidade. O resultado reforça o alerta da Clementine: a água parece mesmo estar lá, mas a quantidade deve ser pequena, menor do que inicialmente se supôs. Até onde se pode medir, é insuficiente para sustentar uma colônia humana por longo prazo. Ela estaria na forma de cristais de gelo misturado ao solo arenoso das crateras.

www.klimanaturali.org
Postagem Anterior Próxima Postagem