Sionismo Trabalhista ou Socialista

O sionismo trabalhista cresceu em tamanho e influência e obliterou o "sionismo político" nos anos 30 do século XX, quer a nível internacional como dentro do Mandato Britânico da Palestina, onde os sionistas trabalhistas dominaram as instituições do Yishuv, particularmente a federação sindical conhecida como a Histadrut. A Haganah (mais tarde a Palmach) - a maior força para-militar sionista - era uma instituição sionista trabalhista. Desempenhou um papel de liderança na Guerra Árabe-Israelita de 1948 e os seus antigos membros dominaram o exército israelita durante décadas após a formação do Estado de Israel em 1948.
Alguns dos ideólogos do movimento do sionismo trabalhista foram por exemplo Nahum Syrkin e Ber Borochov e líderes do movimento foram entre outros David Ben-Gurion. O principal veículo do movimento do sionismo trabalhista foi o partido Poale Zion que se dividiu num Poale Zion de esquerda e uma facção Poale Zion de direita. O partido Poale Zion de esquerda acabou por se coligar com o Hashomer Hatzair para se tornar o partido Mapam, (mais tarde Meretz) enquanto que o Poale Zion de direita se tornou o partido Mapai (mais tarde o partido trabalhista israelita). Estes dois partidos foram inicialmente os maiores partidos no Yishuv e na primeira Knesset israelita e o Mapai/Partido Trabalhista em particular dominaram a política israelita quer no tempo pré-independência da Yishuv bem como nas primeiras três décadas da existência do Estado de Israel, até que o sionismo Revisionista (representado pelo partido Likud) se tornou uma força com crescente influência na política israelita.
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