História da Capoeira

História da Capoeira

História da Capoeira
A capoeira está diretamente ligada ao período da escravidão no Brasil, no qual escravos africanos eram trazidos de seu continente para trabalhar sob condições humilhantes nas lavouras de cana-de-açúcar do nordeste brasileiro. Inicialmente, a capoeira pode ser definida como uma arte marcial que os escravos desenvolveram como forma de luta contra a opressão e os castigos aplicados pelos senhores de engenho.

Tal luta consistia principalmente no uso de pés e cabeça para a aplicação dos golpes. Como os europeus usava somente os braços, tinham uma clara desvantagem em um eventual confronto direto com um escravo capoeirista, fato que levou os senhores de engenho a proibir a prática da arte marcial entre os escravos.

Contudo, estes encontraram uma solução para a proibição ao incorporar suas músicas com a capoeira, de forma que tudo parecesse uma dança típica aos olhos dos brancos. Os feitores viam aquilo e pensavam que os negros estavam apenas brincando; às vezes até achavam bonitas todas aquelas “mímicas”. Foi assim, disfarçadamente, que a capoeira sobreviveu a anos de proibição.

No Código Penal de 1890, por exemplo, a prática da arte marcial era punida com rigidez: prisão, trabalhos forçados e até deportação do acusado. A liberação da capoeira só se tornou uma realidade em 1934, durante o governo de Getúlio Vargas, quando uma apresentação do famoso mestre Bimba encantou o presidente e o fez, inclusive, a considerar a capoeira como um promissor esporte nacional.

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