Visco (Viscum album)
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Para os povos de cultura celta, o visco era sagrado e simbolizava o espírito, já que suas raízes não tocam a terra. Sua colheita anual, feita no inverno por sacerdotes munidos de foice de ouro, constituía uma das mais importantes cerimônias nos ritos druídicos.
Do caule da planta e das denominadas raízes corticais, que se fundem no córtex da árvore que parasitam, surgem prolongamentos que alcançam os vasos lenhosos do hospedeiro e absorvem a seiva de que se nutrem. Desenvolvem-se sobre diferentes espécies arbóreas, tanto caducifólias, caso dos álamos e macieiras, como perenifólias, entre as quais os pinheiros e os carvalhos.
Além da espécie comum europeia, que se distribui do Reino Unido ao norte da Ásia, existem outras americanas, também chamadas visco, pertencentes aos gêneros Phoradendron e Arceuthobium.
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