Regionalismo, Tendência do Romantismo do Século XIX

Com o desenvolvimento do naturalismo, no final do século XIX, o regionalismo se consolida. O cotidiano rural do Sul e do Nordeste é tema dos romances, que adotam também o modo de falar de cada região. Afonso Arinos, autor de Pelo Sertão, é considerado o principal nome do período. Outro escritor importante é Simões Lopes Neto (1865-1916), de Contos Gauchescos. Essa tendência é contemporânea dos pré-modernistas Euclides da Cunha, que escreve o livro-reportagem Os Sertões, sobre Canudos, e Monteiro Lobato, de Cidades Mortas, que trata da realidade do interior de São Paulo. A partir da década de 20, ao estimular a produção de uma literatura ligada à realidade do país, o modernismo dá novo impulso ao regionalismo. Em 1928, o sociólogo Gilberto Freyre lança o Manifesto Regionalista, que exalta a cultura regional e é contra a importação de manifestações artísticas europeias. O movimento se renova com a obra de Jorge Amado, Rachel de Queiroz, Graciliano Ramos, José Lins do Rego e Erico Verissimo. Na década de 50 destacam-se Mário Palmério (1916-1996), Bernardo Élis (1915-1977) e Josué Montello (1917-), entre outros.
www.klimanaturali.org
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