Boicote (Sociologia)

Ao longo da história, o boicote tem sido eficiente arma de protesto, como ocorreu quando os Estados Unidos (em 1980), a União Soviética (1984) e Cuba (1988) deixaram de participar dos Jogos Olímpicos por questões políticas.
No entanto, há muitas outras formas de boicote. Por exemplo, quando uma empresa elabora uma "lista negra" de funcionários grevistas, para boicotar sua admissão em outras empresas, ou quando consumidores decidem não comprar mais um determinado produto, por ter preço extorsivo, ou por não concordarem com mudanças em sua fórmula ou com sua publicidade. Nos Estados Unidos, em 1991, feministas conclamaram as mulheres a não adquirirem determinados produtos, por considerarem seus anúncios ofensivos à mulher.
O boicote pode usar vários instrumentos, como o protecionismo fiscal, o protesto diplomático com a retirada de embaixadores, e até bélico, como o bloqueio marítimo. O boicote pode ser feito apenas pelas pessoas que se consideram diretamente prejudicadas (boicote primário). Quando buscam induzir outras à mesma atitude, em nome da solidariedade, trata-se de boicote secundário.
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