Senegal | Aspectos Geográficos e Socioeconômicos do Senegal

Senegal | Aspectos Geográficos e Socioeconômicos do Senegal


Geografia – Área: 196.722 km². Hora local: +3h. Clima: tropical árido e semi-árido. Capital: Dacar. Cidades: Dacar (2.500.000) (aglomeração urbana), Thiès (290.000), Kaolack (285.000), Rufisque (280.000) (aglomeração urbana), Ziguinchor (220.000), Saint-Louis (170.000).

População – 14 milhões; nacionalidade: senegalesa; composição: ulofes 44%, fulanis 23%, sereres 15%, diolas 6%, mandingas 5%, outros 7%. Idiomas: francês (oficial), línguas regionais (principais: ulof, fulani, serere, diola). Religião: islamismo 87,6%, crenças tradicionais 6,2%, cristianismo 5,5% (católicos 4,7%, outros 0,9%), sem religião 0,4%, bahaísmo 0,2%. Moeda: franco CFA.

Relações Exteriores – Organizações: Banco Mundial, FMI, OMC, ONU, UA. Embaixada: Tel. (61) 223-6110, fax (61) 322-7822 – Brasília (DF); e-mail: senebrasilia@bol.com.br.

Governo – República com forma mista de governo. Div. administrativa: 10 regiões. Partidos: Democrático Senegalês (PDS), Aliança de Forças do Progresso (AFP), Socialista do Senegal (PS), União pela Renovação Democrática (URD). Legislativo: unicameral – Assembleia Nacional, com 120 membros. Constituição: 2001.

Localizado na costa oeste da África, o Senegal ocupa uma planície semi-árida, coberta por savanas e irrigada por três grandes rios: Senegal, Gâmbia e Casamance. De forte influência francesa, a capital senegalesa, Dacar, fica no ponto mais ocidental do continente. O turismo ganha força, graças à diversidade da fauna, em especial de pássaros. O país exporta pescado e amendoim. A população do Senegal segue uma forma particular de islamismo, baseada nos ensinamentos do asceta Amadou Bamba. Milhares de peregrinos visitam anualmente sua sepultura na cidade sagrada de Touba.

SENEGAL - ASPECTOS GEOGRÁFICOS E SOCIAIS DE SENEGAL

História do Senegal

Bandeira de SenegalIslamizada por comerciantes árabes no século XI, a região abrigou dois grandes impérios africanos, o Mandingo e o Ulof. Os franceses chegam ao território no século XVII e transformam-no em colônia em 1854. A rendição do último sultanato negro, em 1893, consolida a hegemonia da França. O Senegal tem seu primeiro governo soberano em 1958. No ano seguinte, a nação se une ao Sudão Francês (atual Mali) e forma a Federação do Mali, mas em 1960 declara independência. O escritor e poeta Léopold Sédar Senghor é o primeiro presidente e reelege-se sucessivas vezes, com o Partido Socialista do Senegal (PS), único legal até 1974. Senghor se aposenta em 1980 e é sucedido por Abdu Diúf (PS), que se elege presidente em 1983 e é reeleito em 1988 e 1993.

Dacar, Capital de Senegal
Dacar, Capital de Senegal
Novo presidente – Nas eleições de 2000, Abdoulayé Wade, do Partido Democrático Senegalês (PDS), derrota Diúf e é eleito presidente, prometendo manter o programa de reformas econômicas negociadas com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Desde 1982, o Movimento das Forças Democráticas de Casamance (MFDC) luta pela independência da região de Casamance, que fica ao sul da Gâmbia. Apesar de acordos de cessar-fogo em 2000 e 2001, os combates prosseguem.

Em 2001, uma nova Constituição é aprovada em plebiscito. Madior Boye torna-se primeira-ministra, e, nas eleições legislativas, a coligação liderada pelo PDS conquista 89 das 120 cadeiras. O naufrágio de um navio, que ia de Ziguinchor a Dacar, matando 1,8 mil pessoas, abala o país em 2002. Como o barco estava superlotado e houve negligência no socorro, o governo é acusado, e Boye renuncia. Wade nomeia Idrissa Seck (PDS) primeiro-ministro. Em 2003, o MFDC declara encerrada a luta separatista em Casamance. Em 2004, o MFDC substitui em sua liderança o já idoso fundador Augustine Senghor por Jean-Marie Biagui. Meses antes, em abril, o presidente Wade havia nomeado, como novo primeiro-ministro, o ex-secretário de Estado Macky Sall.

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