Serra Leoa | Aspectos Geográficos e Socioeconômicos de Serra Leoa
Geografia – Área: 71.740 km². Hora local: +3h. Clima: equatorial chuvoso. Capital: Freetown. Cidades: Freetown (914.000) (aglomeração urbana), Koidu-Sefadu (110.000), Bo (75.000), Kenema (70.000).
População – 6,5 milhões; nacionalidade: leonesa; composição: mendes 34,6%, temnes 31,7%, limbas 8,4%, conos 5,2%, bulones 3,7%, peules 3,7%, corancos 3,5%, ialuncas 3,5%, quisis 2,3%, outros 3,4%. Idiomas: inglês (oficial), crioulo, mende, limba, temne. Religião: islamismo 45,9%, crenças tradicionais 40,4%, cristianismo 11,5%, sem religião 2%, outras 0,3%. Moeda: leone.
Relações Exteriores – Organizações: Banco Mundial, Comunidade Britânica, FMI, OMC, ONU, UA. Embaixada: 1701, 19th Street NW, Washington D.C. 20009, EUA.
Governo – República presidencialista. Div. administrativa: 4 regiões. Partidos: do Povo de Serra Leoa (SLPP), Congresso de Todo o Povo (APC), da Paz e da Libertação (PLP) e da Frente Revolucionária Unida (RUFP). Legislativo: unicameral – Parlamento com 112 membros. Constituição: 1991.
Situada na costa oeste africana, Serra Leoa possui montanhas no norte e no leste, onde ficam as áreas de extração de diamante, a principal atividade econômica do país. O turismo – cujo atrativo são as reservas de animais selvagens – sofre os efeitos negativos dos recentes conflitos internos. A maioria da população pertence a duas etnias: os temnes, seguidores do islamismo, e os mendes, em geral animistas. Serra Leoa é uma das nações mais pobres do mundo e tem o pior Índice de Desenvolvimento Humano. Na década de 1990, o país mergulhou na guerra civil entre o governo e a Frente Revolucionária Unida (RUF), que obtinha recursos para comprar armas explorando as minas de diamante sob seu controle. Em 2001, governo e guerrilheiros chegam a acordo de paz, com a presença no país de tropas da Organização das Nações Unidas (ONU).

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Freetown, a Capital de Serra Leoa |
Em março de 2001, os ministros da RUF são presos. A ONU decide ampliar a Unamsil para até 17,5 mil homens, tornando-se a maior força de paz do mundo. Em maio, o governo e os rebeldes chegam a um acordo de paz. Nos meses seguintes, a Unamsil vai desarmar 70 mil combatentes das forças pró e contra o governo. Em dez anos, a guerra civil matou 50 mil pessoas.
Pós-guerra – No começo de 2002, Kabbah anuncia, com a ONU, a instalação de um tribunal de crimes de guerra. O Fundo Monetário Internacional (FMI) anula 80% da dívida externa (950 milhões de dólares) e reescalona o pagamento do resto. Kabbah é reeleito presidente, com 70% dos votos. Em 2003, o tribunal da ONU anuncia o indiciamento de 13 líderes dos dois lados em conflito por crimes de guerra. Entre eles, um ministro de Estado e o líder da RUF, Foday Sankoh, que morre em julho, de causa natural. O presidente Kabbah declara em agosto que não sabia das atrocidades das milícias pró-governo. A nação realiza, em maio de 2004, suas primeiras eleições locais em mais de três décadas. No mês seguinte, o tribunal de guerra inicia os julgamentos, mas, até o fim do ano, não chega a nenhum veredicto. A ONU reduz progressivamente seu contigente no país, passando a segurança de Freetown para as mãos das forças do governo, em setembro, e mantendo 5 mil soldados no país em dezembro de 2004.
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