Guiné-Bissau | Aspectos Geográficos e Socioeconômicos de Guiné-Bissau
Geografia: Área: 36.125 km². Hora local: +3h. Clima: equatorial. Capital: Bissau. Cidades: Bissau (315.000) (aglomeração urbana), Bafatá (20.000), Gabú (13.000). Moeda: franco CFA
População: 1,8 milhão; nacionalidade: guineense; composição: balantas 30%, fulanis 20%, maniacas 14%, mandingas 13%, papeles 7%, outros 16%. Idiomas: português (oficial), crioulo, dialetos regionais. Religião: crenças tradicionais 45,2%, islamismo 39,9%, cristianismo 13,2% (católicos 11,6%, outros 3,8% - dupla filiação 2,2%), sem religião e ateísmo 1,6%.
Relações Exteriores: Organizações: Banco Mundial, FMI, OMC, ONU, UA. Consulado Honorário Tel. (19) 3255-0222, fax (19) 3255-0999 – Campinas (SP); e-mail: consuladogb@uol.com.br.
Governo: República com forma mista de governo. Div. administrativa: 9 regiões. Partidos: Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Renovação Social (PRS). Legislativo: unicameral – Assembleia Nacional do Povo, com 102 membros. Constituição: 1984.
Localizada na costa ocidental da África, a Guiné-Bissau tem a maior parte de seu território formada por terrenos baixos e pantanosos, com litoral de mangues, e pelo arquipélago dos Bijagós. Um dos países mais pobres do mundo, depende de ajuda internacional. A agricultura, que emprega 80% da força de trabalho, tem como principais produtos a castanha de caju e o algodão. Há ainda reservas de bauxita e fosfato.

![]() |
Bissau, Capital de Guiné-Bissau |
Em setembro de 2003, Ialla é deposto por um golpe militar liderado pelo chefe das Forças Armadas, o general Veríssimo Correia Seabra, que empossa Henrique Rosa como presidente provisório até as próximas eleições presidenciais, provavelmente em março de 2005. Em março de 2004, o PAIGC vence as eleições legislativas, obtendo 45 cadeiras das 100 em disputa. O PRS fica em segundo, com 35. O líder do PAIGC, Carlos Gomes Júnior, é indicado como primeiro-ministro.
Amílcar Cabral

Considerado um dos mais hábeis líderes políticos africanos, Amílcar Cabral criou as condições para a tornar a Guiné-Bissau independente de Portugal.
Em janeiro de 1963, sob sua liderança, o PAIGC iniciou uma bem-sucedida guerra de libertaçóo contra o colonialismo português e, nove anos mais tarde, Cabral criou a Assembleia Popular da Guiné, instrumento indispensável à independência do país. Luís Cabral, seu irmão, assumiu a secretaria geral do PAIGC e a presidência de um conselho de estado que em 10 de janeiro de 1973 proclamou a independência das áreas já libertadas e constituiu a República da Guiné-Bissau. Amílcar Cabral morreu assassinado em Conakry, capital da Guiné, em 20 de janeiro de 1973.
http://www.klimanaturali.org
http://www.geografiatotal.com.br