Legião Estrangeira | França

Legião Estrangeira | França


A Legião Estrangeira é uma formação militar francesa integrada por voluntários estrangeiros e por oficiais franceses. É criada em 1831, durante o reinado de Luís Felipe, para atuar na conquista da Argélia. Altamente qualificada e disciplinada, sua principal missão é cooperar com as tropas do Exército no controle das colônias francesas. Inicialmente instalada em Sidi-bel-Abbès, no norte da Argélia, a sede da Legião é transferida para Aubagne, na França, em 1962, ano da independência argelina. Um regimento da Legião especializado em guerra na selva é baseado na Guiana Francesa, ao lado do estado do Amapá.

Além da presença nas colônias, a Legião também participa de vários combates europeus. Luta na Guerra da Crimeia contra os russos, na Itália contra os austríacos (1859), no México durante a intervenção francesa e o reinado de Maximiliano (1863-1867), na Guerra Franco-Prussiana (1870/1871) e nas duas guerras mundiais.

Legião Estrangeira - França
Brasileiros na Legião Estrangeira 
Na II Guerra Mundial, os legionários estão entre os primeiros a seguir o general Charles de Gaulle e participar da defesa de Bir Hakim no norte da África contra os alemães. Eles também estão presentes em diversas intervenções no Zaire (atual República Democrática do Congo) e no Chade, na África, além de atuarem como Força de Paz no Líbano, em 1982. Lá são alvo de atentado com carro-bomba. A ação bélica mais recente acontece na Guerra do Golfo. A Legião Estrangeira aceita voluntários de qualquer país, entre 18 e 40 anos. O tempo inicial de serviço é de cinco anos. Após esse período, o voluntário recebe a cidadania francesa e pode prestar um exame de qualificação para se tornar oficial. Em 1992, a Legião conta com 8,5 mil membros (350 oficiais, 1,4 mil suboficiais e 6,75 mil voluntários). Entre os estrangeiros, há 107 diferentes nacionalidades. Problemas sociais e familiares são o motivo alegado para o alistamento por 80% dos voluntários, enquanto 20% se juntam à Legião por idealismo.A não-exigência de documentos sobre o passado dos candidatos confere à Legião uma aura romântica e aventurosa. Somente assassinos e criminosos de guerra não são aceitos. Entre as pessoas famosas que algum dia pertenceram à Legião estão o escritor britânico, nascido na Hungria, Arthur Koestler (1905-1983), o compositor norte-americano Cole Porter (1893-1964), o romancista francês de origem suíça Blaise Cendars (1887-1961) e o poeta norte-americano Alan Seeger (1888-1916), que morreu em combate.

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