Independência do Brasil em 1822

Até o ano de 1815, a elite portuguesa se sentia abandonada por D. João. Em 1820 se iniciou a Revolução Liberal do Porto, movimento no qual a burguesia pretendia recolocar o Brasil na condição de colônia. Para isso, obrigaram D. João a voltar a Portugal e a jurar lealdade à Constituição por eles elaborada. D. João deixou seu filho, D. Pedro I, como Regente. Nesse momento, parecia que a independência brasileira já era algo inevitável.
D. Pedro I começou a adotar medidas que favoreciam o Brasil, como a diminuição dos impostos cobrados pelos portugueses, por exemplo. Tais medidas desagradaram a corte lusitana, que ordenou que o príncipe retornasse a Portugal. A elite brasileira não queria abrir mão daquilo que havia conseguido com a vinda da Corte. Os brasileiros defensores da independência organizaram um grande abaixo-assinado, no qual pediam a permanência de D. Pedro. Em 9 de janeiro de 1822, o príncipe proclamou: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico." Este dia ficou conhecido como o Dia do Fico.
Posteriormente, D. Pedro estabeleceu uma medida que deixou sua relação com Portugal insustentável: nenhuma ordem vinda dos lusitanos seria cumprida sem sua aprovação. Em setembro de 1822, Portugal deu o ultimato: sob a ameaça militar, exigiu que o príncipe voltasse imediatamente (e abandonasse a ideia da independência). Ao saber disto, D. Pedro I declarou a independência do Brasil às margens do rio Ipiranga por meio da exclamação: "Independência ou Morte!"
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