Emirados Árabes Unidos | Aspectos Geográficos e Socioeconômicos dos Emirados Árabes Unidos
Os Emirados Árabes Unidos ou Emiratos Árabes Unidos são uma federação de pequenos emirados, situada na Península Arábica. Confina a norte com o Qatar e o Golfo Pérsico (através do qual tem fronteira marítima com o Irão), a leste com o território omanita da Península de Musandam, com o Golfo de Omã e com Omã propriamente dito e a sul e a oeste com a Arábia Saudita. Capital: Abu Dhabi.
Os Emirados Árabes Unidos situam-se no sudoeste da Ásia, têm costa no golfo de Omã e no golfo Pérsico e fronteiras com Omã e com a Arábia Saudita. O país é uma planície costeira plana e estéril que se funde no interior com as dunas de areia do deserto arábico. Há também montanhas no leste do país. A sua localização estratégica ao longo das aproximações de sul ao estreito de Ormuz faz do país um ponto de trânsito vital para o petróleo bruto mundial. Considera-se que os Emirados Árabes Unidos são um dos quinze estados que constituem o chamado "Berço da Humanidade".
Geografia: Área: 83.600 km². Hora local: +7h. Clima: árido tropical. Capital: Abu Dhabi. Cidades: Dubai (1.290.000), Abu Dhabi (570.000), Sharjah (530.000), Al' Ayn (360.000) (2016).
População: 3,4 milhões (2016); nacionalidade: árabe; composição: árabes emirenses 25%, outros árabes 23%, sul-asiáticos 50%, outros 2%. Idioma: árabe (oficial). Religião: islamismo 75,6%, cristianismo 11,1% (católicos 5,1%, ortodoxos 2,9%, outros 3,1%), hinduísmo 7,6%, outras 4,6%, sem religião e ateísmo 1,2%.
Relações Exteriores: Organizações: Banco Mundial, FMI, OMC, ONU, Opep. Embaixada: Tel. (61) 248-0717, fax (61) 248-7543 – Brasília (DF); e-mail: u.a.e.emb@opengate.com.br, site na internet: www.the-emirates.com.
Os Emirados Árabes Unidos é formado por sete emirados localizados na entrada do golfo Pérsico, no Oriente Médio. Cada um tem o mesmo nome de sua capital e é governado por um xeque com total soberania sobre os assuntos internos. O território é desértico e pontilhado de oásis, com regiões montanhosas e praias. Aproximadamente 75% dos habitantes são imigrantes, a maioria vinda de países vizinhos ou do Paquistão. As regras islâmicas são aplicadas de forma tolerante: é permitido o consumo de bebidas alcoólicas nos hotéis e as mulheres podem andar com o rosto descoberto. Entretanto, o regime político é fechado, e o fundamentalismo islâmico está em crescimento. A exploração de petróleo e gás natural é a base da economia, mas o declínio de preços desses produtos tem levado a investimentos em turismo. Alguns emirados, em especial Dubai, se transformam também em importantes centros comerciais.
Ocupada por povos nômades desde o século VI a.C., a porção sudoeste da península Arábica corresponde à antiga Costa dos Piratas. No século XVI, tem o comércio monopolizado pelos portugueses. A ocupação britânica se inicia no século XVII, e em 1892 a região se torna protetorado do Reino Unido. Em 1971, as tropas britânicas se retiram, e seis emirados – Abu Dhabi, Dubai, Sharjah, Aiman, Um al Qaiuan e Al Fujayrah – formam uma federação com o nome de Emirados Árabes Unidos (EAU). A eles se junta, no ano seguinte, o emirado de Ra’s al Khaymah. A Presidência é entregue ao xeque Zayed bin Sultan an-Nahyan, de Abu Dhabi, enquanto o posto de primeiro-ministro fica com Maktoum bin Rashid al-Maktoum, filho mais velho do xeque de Dubai. Ele renuncia em 1979, é substituído pelo pai, o xeque Rashid Maktoum, e reassume em 1990, com a morte do pai. Em 1996, a Constituição provisória de 1971 passa a vigorar permanentemente. O país investe em armamentos, como a compra, em 1998, de 80 aviões F-16 dos Estados Unidos (EUA). Em 1999, o processo de privatização em Abu Dhabi estende-se aos setores de telecomunicações, água e energia elétrica. Em 2000 passa a funcionar a primeira bolsa de valores nos Emirados, em Dubai.
O governo apóia, em março de 2003, a coalizão anglo-americana que ataca o Iraque. Em novembro de 2004, morre o presidente xeque Zayed bin Sultan an-Nahyan, que estava no poder desde 1971. Os soberanos dos emirados escolhem seu filho, o xeque Khalifa bin Zaid an-Nahyan, para sucedê-lo.
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