Aqueduto, Estrutura dos Aquedutos

Aqueduto, Estrutura dos Aquedutos

Aqueduto, Estrutura dos Aquedutos
Aqueduto
Um aqueduto é um canal artificial que, destinado à condução de água, pode ser subterrâneo ou a céu aberto. Apesar de seu caráter evidentemente funcional, ligado ao abastecimento de água, os aquedutos da antiguidade, construídos pelos gregos e especialmente pelos romanos, passaram a constituir um exemplo básico da arquitetura clássica.

A condução de águas desde as fontes até os lugares em que são utilizadas tem sido uma das constantes necessidades na história dos núcleos populacionais. Esse tipo de transporte já foi feito de várias formas. Quando as condições do terreno o permitiam, abriam-se canais e regos, mas para beneficiar vales e desníveis profundos era necessário recorrer ao aqueduto, construção com estrutura bem peculiar, que se manteve até épocas relativamente recentes.

Desde a mais remota antiguidade se tem notícia de edificações destinadas à condução de águas, suportadas por estruturas de pilastras ou de arcos. É o caso do aqueduto de Senaqueribe, construído pelos assírios por volta do século VII a.C., que abastecia a cidade de Nínive. As obras de condução de água que alcançaram maiores dimensões e importância arquitetônica foram as realizadas pelos romanos. A capital do império dispunha de um sistema de canalizações de que faziam parte até 11 aquedutos, que permitiam o transporte de água a distâncias superiores a noventa quilômetros. Também na França, na Espanha, no norte da África e na Anatólia os romanos mostraram sua habilidade na construção desse tipo de edificação: cabe citar, por exemplo, o aqueduto sobre o Gard, nas proximidades da cidade francesa de Nímes, o de Segóvia, na Espanha, e o de Éfeso, na Turquia, todos até hoje em excelentes condições de conservação.

No Rio de Janeiro ergueu-se, entre 1744 e 1750, o aqueduto dos Arcos, que trazia água de Santa Teresa para o morro de Santo Antônio.

A construção de aquedutos, que, embora com características mais modernas, seguiam em essência os princípios fixados pelos romanos, se prolongou praticamente até o século XIX. A partir de então, abriu-se caminho para a instalação de bombas elevatórias, que constituem a base das redes de abastecimento de água nas cidades. Os modernos aquedutos, no entanto, continuam a servir ao transporte de grandes massas de água para regiões secas. Essas estruturas tiveram suas características totalmente modificadas: integradas por grandes tubulações de aço resistentes a altas pressões, destinam-se sobretudo ao abastecimento de zonas secas e à distribuição de água em amplos territórios onde se desenvolvem culturas de irrigação.

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