Eras Pré-Históricas e Paleontologia

Eras Pré-Históricas e Paleontologia

Eras Pré-Históricas e Paleontologia
Nossa pesquisa tem o intuito de conhecer registros dos seres que habitaram o nosso planeta a milhões de anos atrás, identificando as eras, períodos e épocas desses acontecimentos e saber como os cientistas fazem para deduzir estas fases com o estudo dos fósseis de grande importância para sabermos um pouco mais sobre o nosso passado e sabermos precisamente a nossa história. De acordo com nossa pesquisa, os tempos que ocorreram a tempos atrás se dividem conforme tabela abaixo:

ERA
PERÍODO
ÉPOCA
MILHÕES DE ANOS

Quaternário
Recente
0,01 - 0


Pleistoceno
2,0 - 0,01


Plioceno
5,0 - 2,0
Cenozoica

Mioceno
25 - 5,0

Terciário
Oligoceno
38 - 25


Eoceno
55 - 38


Paleoceno
65 - 55

Cretáceo

144 - 65
Mesozoica
Jurássico

213 - 144

Triássico

248 - 213

Permiano

286 - 248

Carbonífero

360 - 286
Paleozoica
Devoniano

408 - 360

Siluriano

438 - 408

Ordoviciano

505 - 438

Cambriano

590 - 505
Pré-Cambriana
Pré Cambriano

4600 - 590

Contudo, é preciso lembrar que a divisão do tempo na era Pré-Cambriana é muito contraditória, já que os livros consultados diziam diferentes coisas em relação ao assunto.

As primeiras etapas da história

As primeiras etapas da história
Era Pré-Cambriana (ou azoica, arqueozoica e proteozoica)
As eras azoicas, arqueozoica e proterozoica correspondem aos quatro primeiros bilhões de anos de historia da Terra. Este período de tempo cobre cerca de 80% de toda história do nosso planeta. Este período é conhecido como pré-cambriano. Na era azoica a Terra era formada por uma nuvem de gases e poeira, depois transformou-se em uma bola líquida e finalmente formando uma crosta rochosa. Os continentes começaram a se delinear. Os oceanos e a atmosfera se formaram nesse período. Esta era recebeu este nome pois não acreditava-se em indícios de vida nesta era, mas depois descobriu-se organismos unicelulares muito simples.

Na era arqueozoica surge a vida, na forma de bactérias e algas. A formação rochosa dessa época é composta principalmente de rochas vulcânicas, como o granito, em função do calor, da pressão e de elementos químicos na crosta terrestre. Os primeiros animais surgem na era proterozoica, como vermes, esponjas, águas-vivas, corais e outros invertebrados. Nessa era, algas e bactérias eram muito abundantes. A formação rochosa proterozoica era formada, principalmente, de arenitos, xistos, calcários, lava e cinza vulcânica. Já a formação mineral possuía grande parte dos minerais atuais como ouro, prata, ferro, cobre, etc. Há intensa movimentação da camada terrestre e muita atividade vulcânica.

Há o surgimento da Pangeia e da Panthálassa e, logo após a divisão da Pangeia em duas massas continentais: uma formaria a África, a América do Sul e a Índia; a outra era uma massa de terras em torno do atual polo norte.

Era PaleozóicaEra Paleozoica

A era Paleozoica começou há 600 milhões de anos e terminou há 225 milhões de anos. Desta época, restam até hoje as rochas sedimentares. A era paleozoica contêm um grande numero se fósseis, devido à quantidade enorme seres vivos da época. Houve movimentação orogenética do qual chegaram até nós muitos sinais desta era como os Alpes escandinavos, o Maciço Central da Europa, a Renânia, a Floresta Negra, etc.

É subdividida em sete períodos, do mais antigo ao mais recente: cambriano, ordoviciano, siluriano, devoniano, mississippiano, pensilvaniano e permiano. Algumas vezes os períodos mississippiano, pensilvaniano podem ser considerados uma só unidade, chamada de período carbonífero.

No período cambriano, as plantas eram na sua maioria algas. No Devoniano, desenvolveram-se as primeiras plantas de terra firme. Essas plantas eram samambaias que não possuíam sementes nem flores. Os musgos surgiram no período mississippiano. No período pensilvaniano surgiram inúmeras novas espécies de plantas, ainda sem sementes e flores. As primeiras verdadeiras plantas, com sementes foram encontradas em fósseis do período permiano.

Os animais do período cambriano incluem os trilobitas, animais com casca chamados braquiópodes, muitas espécies de moluscos e lesmas, além de peixes primitivos e também alguns invertebrados. Nos últimos períodos da era paleozoica surgiram animais como corais, germes marinhos, lírios do mar, ouríços-do-mar, animais semelhantes aos atuais camarões, tubarões, peixes com couraças, peixes dipnoicos, anfíbios e repteis.


Sabe-se que no período Siluriano surgem os peixes, mas é no período devoniano a quantidade de peixes era tão grande que foi chamado de idade dos peixes dipnoicos foram provavelmente os primeiros animais aeróbios com coluna vertebral. Os anfíbios foram os primeiros animais aeróbios vertebrados a caminhar na terra firme. Não foram encontrados vestígios de animais de sangue quente nessa era. Com relação à vegetação, no período carbonífero ela é muito intensa, mas logo desaparece. Os restos sedimentares dessa floresta formam os atuais depósitos de carvão. As massas continentais eram três: Gondwana (Brasil, África e Austrália), Algonguriano (América do Norte) e Angara (Sibéria e China).

Era MesozoicaEra Mesozoica

A era Mesozoica começou há 225 milhões de anos e terminou há 65 milhões de anos. É subdividida em três períodos, do mais antigo para o mais moderno: Triássico, jurássico e cretáceo. As plantas da era mesozoica eram constituídas principalmente de algas, samambaias, musgos e coníferas. As coníferas eram a principal cobertura vegetal do planeta na época. Ocorreram muitas mudanças de clima, aparecendo os climas desérticos. Animais unicelulares como os protozoários, viviam nos mares quentes da era mesozoica. Outros animais como corais, caracóis e mariscos também se desenvolveram na época. Moluscos, peixes, anfíbios e répteis experimentaram grande desenvolvimento. Os dinossauros, grupo de répteis gigantes, viveram apenas durante a era mesozoica, desaparecendo completamente no fim dessa era. Os primeiros mamíferos de sangue quente surgiram no período Triássico, ao passo que as primeiras aves surgiram no período jurássico. Nesta era o continente Gondwara separou-se em dois - África e Brasil atuais, e Austrália, Índia e República Malgaxe atuais. Ao norte os dois continentes aumentaram e formaram o continente Atlântico Norte e o Sino-Siberiano. Pode ser que os outros continentes tenham existido no Pacífico, que ulteriormente submergiram ou se fragmentaram.

Era CenozoicaEra Cenozoica

A era Cenozoica começou há 65 milhões de anos e continua até a atualidade. Compreende o período terciário, que durou até um milhão e setecentos e cinquenta mil anos atrás, e o período quaternário, que vem até nossos dias. O período terciário é dividido em cinco épocas: paleoceno, eoceno, oligoceno, mioceno e plioceno. O período quaternário é composto pela época pleistocênica e pela holocênica. O Período Terciário viu a formação de extensas sedimentações, ao lado das grandes cadeias montanhosas, tais como: Alpes, Rochosas e Himalaia. Os mares estreitos e alongados da era Mesozoica tiveram sua profundidades elevadas, para formar essas montanhas. Já no Período Quaternário começou com uma era glacial. Houve um resfriamento da crosta terrestre, formando uma extensa calota polar, que, no Hemisfério Norte, desceu até a fronteira atual do norte dos Estados Unidos. Neste período ocorreram quatro grandes glaciações. Formaram-se os depósitos sedimentares atuais: marinhos, fluviais e lacustres. É marcado por muitos terremotos.

A grande variedade de plantas e animais que conhecemos hoje surgiu na era cenozoica. Pequenos mamíferos surgiram na era mesozoica e se desenvolveram na época paleocênica. Durante a época eocênica , ancestrais do cavalo, do rinoceronte e do camelo vagavam pela Europa e América do Norte. Esses animais eram muito menores do que os de hoje em dia. Por volta da época oligocênica surgiram os gatos e cachorros, assim como o desenvolvimento dos animais já existentes. Os mamíferos aumentaram de tamanho na época miocênica. Na época pliocênica surgiram mamíferos gigantes, como os mamutes e mastodontes, parentes do elefante atual. Esses animais foram aos poucos extintos.

Fósseis

Fóssil é o vestígio ou o que resta de uma planta ou animal que viveu no passado.

Os fósseis mais antigos conhecidos pelos cientistas são plantas unicelulares: algas e bactérias, que viveram há mais de 3,1 bilhões de anos. Vegetais e animais cujo meio ambiente são áreas secas formam menos fósseis do que os que vivem em áreas pantanosas ou na água. Os cientistas determinam a época de formação dos fósseis ao descobrirem a data das rochas em que são encontrados.

Tipos de fósseisTipos de fósseis
Os fósseis podem ser conservados de várias formas. Os principais tipos de fósseis são: fósseis petrificados, moldes, impressões e plantas e animais inteiros. Fósseis petrificados são aqueles os restos de plantas e animais que se converteram em pedra. Moldes ocorre pois, às vezes, seres vivos se enterram na lama, argila ou outro material que endurece em torno deles. A seguir os corpos se dissolvem e são carregados pela água, deixando no material duro um espaço vazio que é molde natural do original. Impressões são moldes de objetos finos, como folhas ou penas, ou pegadas ou rastros deixados por animais extintos. As impressões são conservadas quando a lama mole em que foram deixadas endurece petrificando as impressões. Animais e plantas inteiros são um achado raro. A maioria dos fósseis consistem apenas de conchas, dentes, ossos e outras partes duras. A carne e outras partes moles se decompõe demasiado rapidamente para serem conservadas. Há ainda os fósseis que são vistos como uma tênue mancha colorida na rocha, reconhecíveis somente por peritos. Os paleontólogos têm surpresas emocionantes quando encontram fósseis bem conservados. Entre esses achados estão os insetos perfeitamente preservados dentro de pedaços de resina fóssil. Os insetos devem ter ficado grudados na resina, uma matéria gelatinosa que as árvores expelem e que vai endurecendo em contato com o ar. Vários blocos de resina com insetos em seu interior resistiram ao tempo e chegaram aos nossos dias.

Outro caso interessante é dos mamutes encontrados quase intactos nos gelos eternos da Sibéria. Disseram esses descobridores em tom de brincadeira que a conservação dos animais era tão perfeita que quase seria possível jantar um filé de mamute de alguns milhares de anos de idade.

Como se formaram os fósseis
Quase todos os fósseis são encontrados em rochas sedimentares, que são rochas que se constituíram em camadas a partir de pequenas partículas. Essas partículas arrastadas pelos ventos e pelas águas das enchentes foram se depositando, em camadas cada vez mais profundas, nas depressões dos terrenos e também no fundo de rios, lagos e mares. À medida que mais camadas se sedimentavam, seu próprio peso causava pressões que faziam com que os sedimentos ficassem compactos formando esse tipo de rocha.

Devido ao seu tipo de formação, quanto mais profunda é uma camada sedimentar de uma pilha de rochas, maior é a sua idade, pois os sedimentos mais profundos se depositaram em primeiro lugar. No entanto, devido as forças existentes do interior do planeta que causaram os movimentos da crosta terrestre (movimentos estes que formaram o relevo geográfico atual), os fósseis “afloraram” em certas partes do planeta. Porém as camadas aonde se encontram os fósseis se desgastam com tempo, trazendo à tona outras camadas sedimentares que revelam um pouco o passado do nosso planeta.

Devido as rochas sedimentares, muitos animais eram petrificados quando mortos, pois as substâncias de seu corpo eram decompostas e os ossos ficavam bem porosos. Essa porosidade era preenchida por substâncias minerais existentes nas rochas, e, aos poucos, as substâncias orgânicas do osso dão lugar as minerais que se cristalizam. Mas devido a lentidão da troca desses materiais, a forma desse osso praticamente não se altera, mas esse matéria se torna pesado, pois está praticamente transformado em uma rocha com formato de osso.

Essa petrificação se dá também nas árvores como aconteceu com as árvores do Estado americano Arizona. Na região dessa antiga floresta houve uma grande inundação. Essas águas traziam muitos detritos que sedimentavam, submergindo as árvores sob a água. Lentamente, as substâncias dos troncos das árvores foram substituídas por minerais. Essa petrificação preservou tão bem a forma do tronco que foi possível determinar a idade da árvore.

Mesmo depois de petrificados, os fósseis ainda correm risco de destruição quando afloram na superfície, sofrendo o mesmo desgaste das rochas.

Estudo dos fósseis
Quando o cientista atinge a área em que supõe que existam fósseis, começa por procurar nos pontos em que a erosão retirou o solo de cima das rochas. Às vezes os fósseis estão em locais de difícil acesso. O cientista retira a rocha que se encontra por cima do esqueleto. No início usa ferramentas maiores, ou até explosivos, para remover a rocha. Mas a medida que vai se aproximando do esqueleto, usa instrumentos menores. Depois disso, o cientista realiza várias etapas para conservar o fóssil. A ciência que estuda os fósseis é a paleontologia e quem realiza esse estudo é o paleontólogo. Nas camadas sedimentares mais profundas, não há fósseis, embora haja certas indicações de que já existia vida quando tais rochas se formaram. Deviam ser, porém, foram de vida microscópicas e muito delicadas, das quais pouquíssimas se preservaram. Os paleontólogos apesar disso acharam fósseis microscópicos de algas azuis, cuja idade foi calculada em quase dois bilhões de anos. Recentemente foram descobertos fósseis de bactérias que teriam três bilhões de anos.

Nas rochas mais recentes, formadas há uns 600 milhões de anos, já existem fósseis em maior quantidade de pequenos animais aquáticos bastante simples e primitivos. Porém uma espécie animal encontrada em bastante fósseis são as do trilobites, animais que viveram na era paleozoica e que estão extinto há 250 milhões de anos essa abundância é explicada por duas maneiras: pelo fato de existir grande quantidade desse animais quando na época ou que os tribolites mudavam de casca vária vezes, e as cascas eram resistentes facilmente se fossilizando. Assim um animal poderia deixar vários vestígios.

Montagem de fósseis
Existem algumas formas de montagem de um fóssil depois da limpeza do mesmo. A mais simples forma de montar um fóssil é chamada de baixo relevo. Através da colagem de um dos lados do esqueleto em uma placa e em uma parede, esse tipo de montagem mostra o fóssil como estava enterrado. A montagem livre é a forma de montagem mais aprimorada. Através de uma armação de aço, parece que o esqueleto se sustenta em pé sozinho.

Os fósseis de pequenos animais podem ser simplesmente limpos e colocados em vitrines, armários ou na parede. Muitas vezes os cientistas reconstroem um animal ou planta para demonstrar como era seu aspecto quando vivo.

Bibliografia
http://www-storia.blogspot.com/
Enciclopédia Delta Universal - Volumes 5 e 7
Enciclopédia Conhecer 2000 - Volume 2
Encliclopédia SIBRAC - Volume 3
Enciclopédia Barsa - Volume 4
Compton’s Interactive Encyclopedia Multimedia
A Evolução dos Seres Vivos - Gilberto Martho
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