Brunei | Aspectos Geográficos e Socioeconômicos do Brunei

População: 420 mil; nacionalidade: bruneiana; composição: malaios 64%, chineses 20%, grupos étnicos autóctones 8%, tamis 3%, outros 5%. Idiomas: malaio (oficial), chinês, inglês. Religião: islamismo 64,4%, crenças tradicionais 11,2%, budismo 9,1%, cristianismo 7,7%, crenças populares chinesas 3,5%, outras 2,9%, sem religião 1,2%.
Relações Exteriores: Organizações: Apec, Asean, Banco Mundial, Comunidade Britânica, FMI, OMC, ONU. Embaixada: 3520 International Court NW, Washington D.C. 20008, EUA; e-mail: info@bruneiembassy.org, site na internet: www.bruneiembassy.org.
Governo : Monarquia islâmica (sultanato). Div. administrativa: 4 distritos. Chefe de Estado e de governo: sultão Haji Hassanal Bolkiah (desde 1967). Partido: Solidariedade Nacional de Brunei (PPKB) (único legal). Legislativo: unicameral – Conselho Legislativo, com 21 membros. Constituição: 1959.
Localizado no noroeste da ilha de Bornéu, no Sudeste Asiático, Brunei é formado por duas regiões descontínuas, separadas por parte do território da Malásia. Florestas tropicais cobrem 75% de sua área. A exploração de grandes reservas de petróleo e gás natural garante ao país uma das maiores rendas per capita da Ásia. Os serviços de saúde e educação são gratuitos e a população goza de muitos benefícios sociais. Essa situação começa a mudar em razão da baixa dos preços de petróleo e de prejuízos causados por desvios de recursos públicos.
História do Brunei

Corrupção - Em 1998, o irmão mais novo do sultão, príncipe Jefri Bolkiah, é afastado da administração da Brunei Investment Agency (BIA) – conglomerado estatal que controla os investimentos do país no exterior – depois de haver perdido bilhões de dólares. Jefri é envolvido também no colapso da empresa Amedeo Development Corporation, que acumula perdas de 16 bilhões de dólares e deixa 23 mil pessoas sem emprego. Os prejuízos levam o Estado a reduzir despesas e investimentos. Em 2000, o sultão processa o irmão por má gestão pública. A fortuna do soberano – antes apontado como o homem mais rico do mundo – diminui de 40 bilhões para 10 bilhões de dólares.
O governo anuncia, em julho de 2004, reformas políticas no país. Em setembro é reinstalado o Conselho Legislativo, que havia sido fechado em 1984. O organismo, com 21 membros nomeados pelo sultão, aprova emenda constitucional que prevê a criação de um novo Parlamento. O estado de emergência, vigente desde 1962, é mantido.
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