Revoluções Liberais do Século XIX

Revoluções de 1830 – Com a queda do Império Napoleônico, em 1815, a Monarquia francesa é restaurada sob a dinastia Bourbon. Em 1830, após o rei Carlos X suspender a liberdade de imprensa, dissolver a Câmara e convocar eleições, revoltas explodem pelo país. Vitoriosos, os burgueses levam ao trono um Orléans: Luís Felipe I.
A derrubada dos Bourbon estimula o surgimento de várias insurreições pela Europa. Em 1830, a Bélgica liberta-se da Holanda (Países Baixos) e a Grécia torna-se um Estado independente. Entre 1830 e 1831, movimentos nacionalistas eclodem na Polônia, abafados pelos russos. Em 1832 iniciam-se agitações em diversas partes da Alemanha e da Itália.
Revoluções de 1848 – A crise econômica e a falta de liberdade civil acentuam a oposição à Monarquia na França. Em fevereiro de 1848, uma insurreição proclama a II República e instala um governo provisório de maioria burguesa. Apesar da conquista de liberdade democrática, a condição de vida do proletariado pouco muda, levando-o a uma nova revolução em junho, reprimida pelas tropas oficiais. Em novembro fica pronta a Constituição republicana e, em dezembro, ocorre a primeira eleição presidencial direta no país, vencida por Luís Bonaparte, sobrinho de Napoleão Bonaparte. Em 1851, ele dá um golpe de Estado e proclama-se Napoleão III, instaurando o II Império.
A onda revolucionária na Itália surge com o nome de Risorgimento. Luta contra o domínio austríaco e reivindica reformas liberais e a unificação do reino. Em 1848, a revolta instala-se no reino das duas Sicílias, alcançando Lombardia, Veneza, Piemonte e Estados Pontifícios. O movimento Jovem Itália, liderado por Giuseppe Mazzini, proclama a República em Veneza. Giuseppe Garibaldi, à frente dos Camisas Vermelhas, faz o mesmo em Roma. A revolução fracassa com a reação de tropas austríacas.
Na Alemanha, os ideais revolucionários incitam a burguesia e os trabalhadores contra o poder constituído. Em março de 1849 é aprovada a Constituição alemã, que determina que o imperador compartilhe o governo com o Parlamento. Mas os conservadores reagem, e a Assembleia Constituinte é dissolvida. O Exército reprime novas insurreições, e a nação volta à hegemonia austro-prussiana.
A Hungria, aproveitando-se da onda revolucionária, proclama sua independência do Império Austríaco em 1848. Estabelece um governo democrático, logo reprimido por tropas austríacas.
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