Sacro Império Romano-Germânico

Até o final do século XI, o Império se mantém forte. Sucessivos imperadores resistem à descentralização do poder e firmam estreita aliança com a Igreja Católica. Alguns tentam submeter o poder eclesiástico, mas a Igreja reage e firmam sua supremacia após o episódio conhecido como Questão das Investiduras (disputa entre os imperadores e a Igreja acerca do direito de nomeação dos bispos). Posteriormente, os príncipes alemães readquirem prestígio e, a partir de 1125, passam a escolher o imperador, o que até então era determinado pela hereditariedade. A partir de 1250, o Sacro Império Romano-Germânico compreende um conjunto de pequenos Estados, nos quais o poder local dos príncipes supera o poder central do imperador.
Com a Reforma Protestante, novos conflitos abalam o Império, opondo católicos e protestantes. A Paz de Augsburg, em 1555, concede aos príncipes alemães o direito de instituir sua religião em seus domínios. No ano seguinte, o imperador Carlos V de Habsburgo (1500-1558), católico, abdica. Os conflitos religiosos e políticos prosseguem. O Império envolve-se na Guerra dos Trinta Anos (1618-1648), que opõe novamente católicos e protestantes. A França, vitoriosa, consegue acabar com o poder dos Habsburgo e fragilizar o Império. Um terço dos habitantes morre em consequência de doenças e da fome, e grande parte das terras agrícolas deixa de ser cultivada. O território alemão permanece dividido internamente por mais dois séculos, até 1871, com a consolidação da unificação alemã.
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