Rio Paraná no Brasil
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Rio Paraná |
O rio Paraná forma uma das bacias hidrográficas mais importantes da América do Sul e adquiriu alto significado econômico para cinco países: Brasil, Bolívia, Argentina, Uruguai e Paraguai.
O alto Paraná apresenta-se como rio típico de planalto, com várias quedas d'água. Antes de alcançar a fronteira entre Brasil e Paraguai, recebe afluentes importantes como o Tietê e o Paranapanema, em São Paulo, e atravessa a serra de Maracaju, em Mato Grosso do Sul, que atua como barreira natural e leva-o à formação de um lago, que desaguava em Sete Quedas.
Ao entrar em território argentino, nas proximidades da cidade de Corrientes e a partir da confluência do rio Paraguai, o Paraná ganha feições de rio de planície. A margem ocidental do rio corre por uma planície de inundação até a cidade de Santa Fe e recebe o rio Salgado antes de chegar à cidade de Rosario. Nessa região o curso caracteriza-se por uma série de braços separados por ilhas. Em seu trecho final, o Paraná desemboca no oceano Atlântico e, juntamente com o rio Uruguai (com o qual banha a fértil província argentina de Entre Ríos), forma o extenso estuário conhecido como rio da Prata.
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Bacia do Rio Paraná |
A vegetação é de floresta tropical na margem leste do alto Paraná e de cerrado na margem oeste. A partir de Corrientes, a paisagem é dominada pelos campos de vegetação rasteira e sua fauna peculiar de emas, tatus, tamanduás, veados de várias espécies.
O potencial elétrico do Paraná é explorado pelos países que banha, graças aos complexos hidrelétricos de Yacyretá-Apipe (Argentina e Paraguai) e Itaipu (Brasil e Paraguai). A navegação fluvial também tem grande importância econômica, sobretudo para a Argentina, que usa o rio para escoar os cereais produzidos nas províncias de Santa Fe e Entre Ríos, e a madeira do Chaco. As principais cidades às margens do Paraná são Guaíra, no Brasil, e Corrientes, Santa Fe, Diamante e Rosario, na Argentina.