Febre Aftosa

Febre Aftosa

Febre Aftosa

A febre aftosa, às vezes chamada simplesmente aftosa, caracteriza-se por um estado febril acompanhado por uma erupção que se localiza nas mucosas e na pele, particularmente da cavidade bucal, das tetas e dos espaços interdigitais. É causada por um dos menores vírus conhecidos, um enterovírus do grupo picornavírus. Foram identificados sete tipos de vírus aftoso, três dos quais conhecidos como "clássicos", e quatro como "exóticos", porque só se encontram nos países onde foram originalmente isolados (Zimbábue, Botsuana, Zâmbia e Paquistão).

A queda na produção de leite, ou mesmo sua completa paralisação, é uma das principais sequelas da febre aftosa, doença de animais aguda e contagiosa. Ela ocorre com maior frequência nos bovinos e suínos, mas pode atingir também ovinos e caprinos.

A febre aftosa é contraída em geral por contato com a saliva de animais doentes, que contaminam a água e as forragens. Pode ser transmitida também pelos ordenhadores ou por pessoas que cuidam de animais, doentes e sadios. O período de incubação da doença é de dois a sete dias, podendo estender-se por alguns dias mais. O diagnóstico baseia-se no aparecimento de uma infecção febril que atinge simultaneamente vários animais, disseminando-se no rebanho.

Constatada pela primeira vez no Brasil em 1896, na região do Triângulo Mineiro, a doença é conhecida desde o início do século XVI, quando foi descrito o primeiro surto, ocorrido na Itália. O método profilático mais seguido, inclusive no Brasil, é o da vacinação a cada quatro meses. Não há nenhum medicamento específico para a cura da aftosa, mas o soro de animais restabelecidos ou hiperimunizados tem efeito terapêutico notável nos animais jovens e suaviza a infecção nos adultos. De grande importância é a manutenção da higiene dos animais e nos estábulos. A ocorrência da febre aftosa tem causado grandes prejuízos às exportações de carne dos países produtores.

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