Tipos de Drogas e Seus Efeitos Devastadores

Tipos de Drogas e Seus Efeitos Devastadores

Tipos de Drogas e Seus Efeitos Devastadores

Substâncias químicas, naturais ou sintéticas, as drogas provocam alterações psíquicas e físicas a quem as consome e levam à dependência física e psicológica. Seu uso sistemático traz sérias conseqüências físicas, psicológicas e sociais, podendo levar à morte em casos extremos, em geral por problemas circulatórios ou respiratórios. É o que se chama overdose. Além das drogas tradicionais, os especialistas também incluem na lista o cigarro e o álcool.

Os adolescentes estão entre os principais usuários de drogas. Calcula-se que 13% dos jovens brasileiros entre 16 e 18 anos consomem maconha. Em 2001, cresce o uso de crack e drogas sintéticas, como o ecstasy. Os consumidores de cocaína são os que mais procuram tratamento para se livrar da dependência, o qual é feito por meio de psicoterapias que promovem a abstinência às drogas e do uso de antidepressivos em 60% dos casos. Atualmente, cerca de 5% dos brasileiros são dependentes químicos de alguma droga. O uso de drogas é crime previsto no Código Penal Brasileiro, e os infratores estão sujeitos a penas que variam de seis meses a dois anos.

Tipos de droga – As drogas são classificadas de acordo com a ação que exercem sobre o sistema nervoso central. Elas podem ser depressoras, estimulantes, perturbadoras ou, ainda, combinar mais de um efeito.

Depressoras – Substâncias que diminuem a atividade cerebral, deixando os estímulos nervosos mais lentos. Fazem parte desse grupo o álcool, os tranqüilizantes, o ópio (extraído da planta Papoula somniferum) e seus derivados, como a morfina e a heroína.

Estimulantes – Aumentam a atividade cerebral, deixando os estímulos nervosos mais rápidos. Excitam especialmente as áreas sensorial e motora. Nesse grupo estão as anfetaminas, a cocaína (produzida das folhas da planta da coca, Erytroxylum coca) e seus derivados, como o crack.

Perturbadoras – São substâncias que fazem o cérebro funcionar de uma maneira diferente, muitas vezes com efeito alucinógeno. Não alteram a velocidade dos estímulos cerebrais, mas causam perturbações na mente do usuário. Incluem a maconha, o haxixe (produzidos da planta Cannabis sativa), os solventes orgânicos (como a cola de sapateiro) e o LSD (ácido lisérgico).

Drogas com efeito misto – Combinam dois ou mais efeitos. A droga mais conhecida desse grupo é o ecstasy, metileno dioxi-metanfetamina (MDMA), que produz uma sensação ao mesmo tempo estimulante e alucinógena.

Drogas e doenças infecciosas – O uso comum de seringas para a injeção de drogas é um dos principais meios de transmissão do HIV e do vírus da hepatite B e C. Muitos países vêm implantando programas de troca ou distribuição de seringas e agulhas para o controle de epidemias. No entanto, esses programas são objeto de crítica dos que acreditam que eles incentivam o uso de drogas.

Prevenção e tratamento – Os especialistas afirmam que o melhor modo de combater as drogas é a prevenção. Informação, educação e diálogo são apontados como o melhor caminho para impedir que adolescentes se viciem. Para usuários que ainda não estão viciados, o tratamento recomendado são a psicoterapia e a participação em grupos de apoio. Para combater o vício, além das terapias são usados medicamentos que reduzem os sintomas da abstinência ou que bloqueiam os efeitos das drogas.

Ecstasy

Ecstasy

O ecstasy (metilenodioximetanfetamina), também denominado de MDMA, é uma droga sintetizada, isto é, feita em laboratório. Entre os efeitos da mesma, podemos citar a criação de uma sensação anormal de euforia e bem-estar, além do aumento da capacidade física e mental do indivíduo e do interesse sexual. Buscando estes efeitos, muitos jovens  fazem o uso do ecstasy em festas, raves e boates.

A história desta droga se inicia em 1912, quando a empresa farmacêutica Merck sintetiza a substância pela primeira vez. Em 1914, a mesma patenteou o MDMA, para ser usado como um inibidor do apetite, o que, de fato, nunca aconteceu. Em 1960, a substância chamou a atenção da comunidade científica, passando a ser empregada em psicoterapias, como um elevador do estado de ânimo.

Foi na década de 70 que a droga começou a ser consumida de forma recreativa, principalmente entre jovens que frequentavam danceterias e festas noturnas. Nessa época, a substância ficou conhecida como “a droga do amor”, uma clara referência à sua propriedade de aumentar o interesse sexual dos indivíduos. Ao fim da década de 80, o ecstasy já havia ganhado  grande popularidade nos Estados Unidos e na Europa, especialmente na Inglaterra e Holanda. Finalmente, a droga foi proibida em 1977, no Reino Unido, e em 1985, nos EUA.

Os efeitos indesejáveis mais comuns que o ecstasy provoca no usuário são o aumento da tensão muscular, insônia e a perda de apetite. Em longo prazo, a droga pode causar alucinações, depressão, paranoia, entre outras complicações.

Crack
CrackO Crack é uma droga obtida a partir da planta de coca. Na verdade, podemos o definir como um subproduto da cocaína. Entre seus efeitos, podemos citar a sensação de euforia, empolgação e aumento da autoestima do indivíduo.


A história do crack está diretamente relacionada com a da cocaína, droga que surgiu nos anos 60 e que, na época, era grandemente consumida por grupos de amigos, em um contexto recreativo. No entanto, a cocaína era uma droga cara, apelidada de “a droga dos ricos”. Este foi o principal motivo para a criação de uma “cocaína” mais acessível.

De fato, a partir da década de 70, começaram a misturar a cocaína com outros produtos e conforme outros métodos. Foi assim que surgiu o crack, obtido por meio do aquecimento de uma mistura de cocaína, água e bicarbonato de sódio. Na década de 80, o crack se tornou grandemente popular, principalmente entre as camadas mais pobres dos Estados Unidos.

O nome crack é uma referência ao barulho que a droga emite quando é consumida. O crack é uma droga extremamente perigosa, uma vez pode causar infartos, derrames, problemas respiratórios e mentais sérios. Outro fator que aumenta ainda mais o perigo desta droga é a dependência que a mesma gera. Como a sensação de euforia é relativamente rápida, o usuário é levado a consumir novas doses cada vez maiores.

#Maconha
MaconhaMaconha é uma droga derivada da planta Cannabis sativa, um arbusto de cerca de dois metros de altura, de origem asiática, que cresce em zonas tropicais e temperadas. Sabe-se que a planta já era usada sob forma medicamentosa na China no ano 7000 a.C. Na Índia, a mesma era grandemente utilizada para curar prisão de ventre, malária e dores menstruais. As propriedades têxteis da Cannabis sativa fizeram com que sua fibra fosse muito aproveitada pelos romanos e gregos na fabricação de tecidos e papel.

O cultivo da planta foi difundido pelo Oriente Médio, Europa e outras regiões da Ásia. Na renascença, a maconha era um dos principais produtos da Europa; os livros de Johannes Gutemberg, o inventor da imprensa, eram feitos de papel de cânhamo.

A maconha foi levada para a África e para a América pelos europeus. Na América do Sul, as primeiras plantações da Cannabis sativa foram feitas no Chile, pelos espanhóis. No Brasil, a mesma foi trazida pelos escravos africanos.

No final do século XIX, a planta já era utilizada como psicotrópico por artistas e escritores, no entanto, ainda era considerada um medicamento, sendo usada por muitos laboratórios farmacêuticos. A partir dos anos 60, o consumo da maconha como entorpecente passou a ser feito de forma crescente, entre pessoas de todas as classes sociais. Atualmente, esta é a droga ilícita mais consumida no mundo: das 200 milhões de pessoas que consomem algum tipo de substância psicoativa ilícita, 160 milhões consomem a maconha.

#LSD

LSD

LSD (dietilamida do ácido lisérgico) é uma substância alucinógena com efeitos muito fortes. Para se ter uma ideia, a dose normalmente consumida é composta por 0,0001 grama da droga, quantidade suficiente para provocar fortes efeitos no indivíduo.

Sua história nos leva a 1938, ano que em que os químicos suíços Albert Hofmann e Arthur Stoll sintetizaram a substância pela primeira vez em um grande programa de pesquisa que tinha o fim de descobrir derivados da ergolina úteis para a medicina.

O primeiro a experimentar os efeitos da droga foi o próprio Dr. Hofmann. Uma pequeníssima parte da substância foi absorvida por sua pele de forma acidental. Sentindo sensações estranhas e confusas, o mesmo teve que ir embora para casa. Percebendo que o responsável por aquelas sensações seria justamente a dietilamida do ácido lisérgico, Hofmann testou em si mesmo uma dose maior da substância, o que o levou a ter alucinações estranhíssimas. Mesmo assim, o médico que o atendeu não encontrou nada de anormal, além das pupilas dilatadas.

A partir destas primeiras experiências, os Laboratórios Sandoz passaram a vender a substância para ser usada no tratamento de diversos distúrbios psiquiátricos. Os cientistas interessados podiam receber a mesma de forma gratuita. Muitos profissionais da saúde passaram a usar o LSD de forma recreativa.

Nas décadas de 60 e 70, a droga ganhou grande popularidade nos Estados Unidos e na Inglaterra, principalmente entre a comunidade hippie e os universitários. Finalmente, em 1967, a droga foi proibida nos EUA, medida também adotada por muitos países.

Os efeitos do LSD variam muito de pessoa para pessoa. Geralmente, se resumem em alucinações auditivas e visuais, sensação de estar sonhando acordado, tristeza e alegria ao mesmo tempo, sensação de estar flutuando, flashbacks, paranoia, entre outros sintomas.

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