História da Astrologia

Desde tempos imemoriais os homens acreditaram que os astros exercem influência sobre sua vida e sobre os acontecimentos. Um sistema complexo de relações, em que se misturam matemática e adivinhação, foi estabelecido pelas antigas civilizações mesopotâmicas, com o propósito de determinar as leis que regem as relações entre os astros, os homens e os fatos.
História - A astrologia nasceu na Babilônia, relacionada à matemática e à
astronomia, disciplinas muito desenvolvidas naquela civilização. O
sistema astrológico babilônio constava de seis mil signos, cuja
observação e interpretação visavam a estabelecer uma relação entre os
acontecimentos terrenos e a organização celeste, a fim de melhor atender
à vontade dos deuses. Desta derivava a legitimidade do poder
constituído e a ela deviam prestar contas o rei e demais dirigentes.
Para os antigos povos mesopotâmicos, os próprios deuses estavam
submetidos aos azares do destino, de forma semelhante ao que ocorria com
os mortais. Não se acreditava que o destino de cada indivíduo fosse
predeterminado em detalhe, mas a astrologia permitia conhecer, em linhas
gerais, as obrigações e possibilidades de vitória ou derrota dos
governantes sem, no entanto, desprezar a noção de responsabilidade. O
código de Hamurabi (século XII a.C.) prescrevia severas penas para
médicos e arquitetos incompetentes, e não lhes reconhecia o direito de
invocar o destino para justificar erros. Os astros assinalavam
tendências gerais; descobrir as regras que eles ditavam levava à
retidão, não à fatalidade.
Vários séculos antes de nossa era a astrologia já era conhecida na Índia, China, Egito, Pérsia e Grécia. Nesta última, seu desenvolvimento foi favorecido pela obra de filósofos como Heráclito e Pitágoras. Os gregos sistematizaram os conhecimentos astrológicos de maneira particular. Entre os séculos VI e III a.C. modificaram o zodíaco babilônio, dando-lhe a configuração que conhecemos atualmente, e atribuíram cada divisão do círculo zodiacal a um deus. Planetas e deuses ocupantes de cada casa zodiacal teriam influência sobre a conformação física, o temperamento e o destino das pessoas. O horóscopo, sistema que relaciona datas e lugares geográficos à posição dos astros, passou a ser usado para previsões no campo das atividades políticas, bélicas e de colonização.
Durante a antiguidade clássica, a astrologia confundiu-se com a astronomia e perdeu o caráter sagrado, mas não sua natureza tradicional e empírica. Teve muito prestígio durante a Idade Média, apesar da condenação da igreja, que a considerava contrária à doutrina cristã. Entre os árabes as práticas astrológicas também se disseminaram: foram criadas várias escolas às quais concorriam astrólogos árabes, persas e hebreus. No Renascimento, a astrologia conheceu um momento de apogeu: grandes astrônomos da época, como Tycho Brahe e Copérnico, valorizavam a disciplina; artistas representavam seus símbolos em quadros, esculturas e edifícios, bem como pensadores aspiravam a construir um sistema universal de relações que estabelecesse a correspondência entre o macrocosmo celeste e o microcosmo humano.
Com o desenvolvimento e prestígio crescente das ciências exatas, porém, as práticas astrológicas durante muitos anos permaneceram limitadas aos horóscopos - muitas vezes forjados - publicados por jornais e revistas. Mas atualmente ganharam novo alento. Multiplicaram-se as publicações especializadas e firmou-se a profissão de astrólogo, misto de adivinho e conselheiro, que faz previsões e sugere comportamentos baseados principalmente no mapa astral - configuração celeste no momento do nascimento do consulente - que elabora.
Zodíaco e astrologia
A carta celeste se divide, para a astrologia, em
12 casas, cada uma presidida por uma constelação, que dá origem a um
signo do zodíaco. O signo principal ou solar, o signo ascendente e o
signo lunar determinam uma série de características e tendências
relativas à constituição física, caráter e preferências da pessoa
nascida sob sua influência. Os quatro elementos da natureza -- água, ar,
fogo e terra - se relacionam, cada um, a três signos e emprestam suas
características aos nativos dos mesmos. Os signos de água são Peixes,
Câncer e Escorpião; os de ar, Aquário, Gêmeos e Libra; os de fogo,
Áries, Leão e Sagitário e os de terra são Capricórnio, Touro e Virgem.
Para a astrologia, as pessoas nascidas sob um signo de fogo são
dinâmicas e empreendedoras, enquanto que os nativos dos signos de água
apresentam temperamento oscilante e flexível.
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