Antártica, Aspectos Geográficos da Antártica

Antártica, Aspectos Geográficos da Antártica

Antártica, Aspectos Geográficos da Antártica

A Antártica é coberta por uma enorme camada de gelo, com espessura média de 2 quilômetros e volume de 30 milhões de quilômetros cúbicos. No inverno, em virtude do congelamento dos oceanos, a superfície do continente, de 14.108.000 quilômetros quadrados, dobra de tamanho. A única exceção nesse cenário glacial é a península Antártica, que não permanece gelada o ano inteiro. Essa massa de gelo é de extrema importância para o equilíbrio ambiental do planeta, pois, além de concentrar cerca de 70% das reservas de água doce da Terra, interfere no nível dos oceanos, por causa das variações em sua extensão e espessura. O fato de a Antártica não ser habitada (exceto pelos pesquisadores que ocupam temporariamente as bases científicas mantidas por 27 países) não a protege das agressões ambientais. O buraco na camada de ozônio, causado pela presença de clorofluorcarbonetos (CFCs) e de outros poluentes na atmosfera, localiza-se em cima do continente e ameaça a sobrevivência de suas geleiras (90% das existentes no planeta), em virtude da maior exposição à radiação solar. Cientistas da Organização Meteorológica Mundial (OMM) acreditam que a camada continuará frágil por, no mínimo, uma década.

#Antacrtica

Geografia física – A Antártica é cercada pelas águas confluentes dos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico. Possui várias ilhas adjacentes e abriga o Polo Geográfico Sul, a 90º de latitude Sul, além do Polo Magnético Sul, cuja localização não é fixa. O continente antártico é o lugar mais frio do globo, com temperaturas inferiores a 0 °C no verão e podendo alcançar 80 °C negativos no inverno. Sob a grossa camada de gelo, estende-se o lago Vostok, um dos maiores do mundo, com 10 mil quilômetros quadrados de extensão e enorme volume de água doce.

Economia – As atividades humanas no continente restringem-se à pesca, regulamentada desde 1982, e à investigação científica . Em 1961 entrou em vigor o Tratado da Antártica, que internacionalizou a região e regulamentou seu uso exclusivamente para pesquisas com fins pacíficos. Não são permitidos exercícios militares, testes nucleares nem depósitos de lixo radioativo. O tratado foi ratificado por 45 países signatários, entre os quais o Brasil. Ainda que esse documento tenha suspendido as disputas pela posse de terras no continente, sete nações continuam reivindicando áreas: Argentina, Austrália, Chile, França, Noruega, Nova Zelândia e Reino Unido.

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